Bem, já é um tanto quanto tarde para postar tais anotações, entretanto em contato com a Mônica, esta me sugeriu de postar aqui algumas idéias que pude captar de nosso segundo encontro enquanto ainda estávamos criando.
"Quando traçamos um caminho, acreditamos e o sentimos como o correto. Mas, e quando o que sentimos não é de fato o que esperamos sentir, e sim o que nos é levado a sentir.
Quando não possuímos cem por cento dos nossos sentidos continuamos a sentir o objeto da mesma forma?
Traçar um caminho nos traz segurança, mas pode nos aprisionar?
O que em mim pode ser orgânico que no outro, chega a passar despercebido?
Dentre essas e outras perguntas, conseguimos pincelar o que de fato nos traz desconforto, o sentido que há nas coisas muitas vezes pode não ter sentido algum. Através de caminhos pensados, de barreiras produzidas por nós mesmos, começamos a conhecer o corpo do outro. Sentir a respiração, o espaço físico e emocional que abríamos durante o exercício proposto por nós mesmos.
Limites esses que foram além de um simples primeiro contato, de um simples conhecer o outro. Precisei confiar em alguém para dizer o que queria me mover e seguir o caminho como eu queria.
Por meio disso, encontramos uma idéia em comum, o sentido que: nos traz sensações, nos traz significados e nos leva a outras direções. A partir daí, surge o desejo do grupo em levar adiante seja através de células de movimento ou do não movimento as sensações que partiram do contato com o outro, seja por conta de uma concordância de idéias ou pela própria discordância."
Beijos a todos
Chico Rosa
10.02.2010
Estreia
Há 8 anos
Olá, vi que vocês estão com um projeto chamado de "Crítica Genética". Vocês gostariam de enviar um resumo, bem resumido, para eu divulgar entre os pesquisadores da CG?
ResponderExcluirObrigada,
Monica (gamamonica@gmail.com)