quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Da Loucura para Enlouquecer!

Pois. Partimos do universo da Loucura, passando por Extremos e Repetições - já q a loucura tem dessas coisas... Criamos células, trouxemos coisas de outros carnavais... E no fim - que ainda é um mero começo!-, experimentamos jogar tudo num caldeirão, isto é, contaminar e deixar-se contaminar. Surgiram desdobramentos interessantes; e também silêncios..; e também conflitos! aliás, surgiu isso: Conflito.
Como administrar maneiras diferentes de criar?
Na complexidade das diferenças, como encontrar em pouquíssimo tempo, um ponto de apoio comum?
Seria o próprio Jogo este ponto?
O que é JOGO?
DISPONIBILIDADE AO OUTRO E À EXPERIMENTAÇÃO é jogo?
TOLERÂNCIA é jogo?
E a VONTADE PRÓPRIA? E a RESISTÊNCIA - q facilmente é confundida com vontade própria? Também são estas coisas, parte do JOGO? Serão? Não serão? Uma sim, outra não? Eis a questão.

Loucura? Loucura é juntar 5 mulheres q nunca se viram antes, com trajetórias completamente diferentes, pra trazer ao corpo e à cena um tema em si altamente complexo, em 4 dias! ou melhor, 4 tardes!....... mas é loucura da boa! Se vc se joga nela....
Gabriel disse "Vcs têm uma bucha na mão!". Que bom! Se fosse fácil demais não seria tão interessante...
E ele também lembrou, muito bem lembrado: "Deixar que o tema se transforme". Talvez no próprio conflito em que (já)se transformou. Isso é lindo, acima de tudo porque o que é vivo se transforma, e vivo é o presente. Creio que nos cabe estar sempre verificando onde estamos de fato. E voltar pra CÁ, caso estejamos presos LÁ.
Não é à toa q, numa experiência como esta, é importante deixar o CORPO falar mais que a BOCA. O corpo é mais capaz de sentir o presente do que a boca sequer tenta comunicar.

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